Voltamos!

Estamos todos de volta! Esta coluna, o time do América, a primeira página da classificação do campeonato e a autoestima dos americanos.

Informo a todos que estou vivo após o jogo de ontem. Informo inclusive ao Doutor Kleysson, meu cardiologista, que atualmente é o maior adversário do meu Coelhão. Já me disse que não há remédio pro coração que resolva o problema de quem torce pro América. Mas fico tranquilo, porque se meu coração estiver para sofrer um ataque, o Juninho ou o Messias desarmam!

A nação americana, limitada atualmente a norte pelo Fluminense e a sul pelo Botafogo, chegou a 20 pontos em um jogo que teve todos os ingredientes de tensão possíveis, com exceção de uma expulsão. O Santos teve duas bolas na trave, 31 finalizações e muita posse de bola, mas como a expressão da moda é “saber sofrer”, sofremos mais do que nunca. Inclusive soubemos sofrer com a dignidade de um poeta, de um personagem da poesia épica.

Nova era?

Como não vi os jogos contra as meninas e contra o Paraná, a era Drubscky só me atingiu psicologicamente. Na coluna anterior, acreditava que não funcionaria. E como disse o Barão de Itararé: “De onde não se espera nada é que geralmente não vem nada mesmo”. Na verdade  a era Drubscky passará na história do campeonato 2018 como um “bode na sala”.

Você e sua família mudam para um apartamento pequeno e todos reclamam que não há espaço, que antes era melhor e etc. O pai da família compra um bode e coloca no meio da sala. O bode, sendo um bode, faz as coisas de um bode. Defeca na sala, faz barulho, come o sofá e incomoda a todos. O pai da família então vende o bode e todos acham maravilhoso o novo espaço aberto.

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Fonte: Mourão Panda(@photompanda) / América MG

Sendo assim, a chegada de Adilson Batista após o bode foi muito bem aceita por todos nós. Se Adilson fosse contratado na parada da Copa, imagino que a resistência a ele seria muito maior, com toda a discussão sobre o tempo que ficou parado e seus últimos trabalhos.

Ainda é cedo para que Adilson tenha feita alguma mudança mais efetiva no time, mas ao que parece provocou uma vibração positiva no time, o que o Judas Moreira devia e muito. Tem apostado na experiência, jogando com Wesley, Magrão e Marquinhos por exemplo.

Acredito que Adilson Batista tem tudo pra dar certo no Coelho. É um estudioso, mesmo que goste de inventar o ininventável de vez em quando. Entre as opções que se dispuseram ao Coelho, acho que é uma das melhores. Só acho uma pena que tenhamos perdido a parada da Copa em uma era desnecessária e infrutífera.

O jogo

Na minha opinião, jogamos muito bem defensivamente e quase zero no ataque. Entendo que por opção do treinador em jogar fechadinho. Valem os três pontos.

João Ricardo muito bem, Matheus Ferraz evoluindo. Messias e Juninho verdadeiros monstros em campo. Magrão não comprometeu. Como destaques negativos, Marquinhos que só sofreu o pênalti em 90 minutos e Aderlan, que deixou muitas brechas na defesa.

No próximo jogo contra o Palmeiras temos uma missão dificílima, mas precisamos comparecer em peso!

Foto da Capa: Mourão Panda(@photompanda) / América MG

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