
Foto: Mourão Panda / América
Os números são claros: o Coelhão tem a segunda pior média de público da Série A até aqui, com pouco mais de 4.500 torcedores por partida – contando a correção do público diante do Botafogo, o que o globoesporte ainda não fez. Só o Vasco está logo atrás, e sabemos que eles têm todas as chances de nos ultrapassar. Mas não desejo o aumento da torcida nas arquibancadas apenas para fins estatísticos. Mais americanos no NOSSO ESTÁDIO Independência significa muito mais do que isso…
Pressão na arbitragem
Vocês viram o que aconteceu a um minuto do intervalo do jogo contra o São Paulo. É verdade que foi pênalti, mas é porque foi contra o São Paulo. Normalmente não se marca lances assim, ainda mais a favor do América.
Além disso, o senhor Bruno Arleu de Araújo, o dono do apito, marcou todas as faltinhas a favor do São Paulo, mas quase nenhuma para o América. Onde estavam os cartões para o time visitante? Em algum lugar bem oculto das vestimentas do árbitro, possivelmente bem difícil de acessar. No cômputo geral, pode-se dizer que o árbitro freou o ímpeto do Coelhão, que também cometeu seus erros, claro.
Com mais torcida no estádio, a pressão sobre a arbitragem a cada lance teria aumentado, talvez inibindo-a de dar alguma falta ou cartão. Não é balela afirmar isso. Diante do Botafogo, salvo engano, a reclamação da torcida resultou num amarelo para um jogador adversário que o árbitro não daria sem o barulho.
Pressão no adversário

Foto: Mourão Panda / América
Se as decisões do árbitro podem ser de alguma forma influenciadas, a presença de mais americanos no Independência também pode acuar o adversário. Ainda mais levando-se em conta o sistema de jogo de Enderson Moreira, que ficou mais equilibrado depois da entrada de Aderlan em lugar da formação com três atacantes – falta melhorar a recomposição, principalmente após a bola parada a nosso favor, pois não podemos cometer erros crassos nos grandes embates da Série A.
Qualidade do time
O América está jogando as partidas, construindo lances ofensivos, levando perigo a todos os adversários. Diante do São Paulo, não fosse o pênalti marcado na boca do intervalo, a partida se desenhava para uma virada do Coelhão, que estava muito bem. Não nos esqueçamos dos outros três pontos tirados de nós contra o Ceará, dessa vez de forma clara e reconhecida pela própria CBF.
Hoje, o americano que olha para a tabela da Série A e observa o América na 11ª posição com dez pontos, quatro acima da zona de rebaixamento, não pode achar que a situação está ruim. Nas participações anteriores, costumávamos estar como Paraná e Ceará: sem vitórias, na lanterna e já apontados como virtuais rebaixados.
Vá ao estádio!
Portanto, cabe a nós torcedores comprar os ingressos ou fazer o sócio-torcedor, não importa. Precisamos estar presentes em carne e osso nas arquibancadas do NOSSO ESTÁDIO Independência, pois isso não fará diferença apenas na média de público.
O elenco e a comissão técnica merecem esse voto de confiança, pois estão nos mostrando que podemos, sim, continuar na Série A em 2019. Temos que dar nossa parcela de contribuição durante todos os 90 minutos em casa daqui para frente, pois podemos fazer a diferença a nosso favor!
TODOS AO INDEPENDÊNCIA. PARA, JUNTOS, FAZERMOS HISTÓRIA.
Matheus Laboissière