Resenha verde de quinta categoria. Sempre após os jogos do América, ou quando nos der na telha, o podcast da torcida americana. Não é o podcast que a torcida espartana quer, mas é o podcast que os rola-cansada merecem.
Empate. Não o melhor dos resultados, mas um pontinho importante contra um dos postulantes ao título que irá retirar (se já não tirou) pontos de nossos adversários diretos.
OLÁ, caros leitores semanais! Imaginava que o meu glorioso e querido América incomodava somente em nível estadual. Ledo engano! Veja bem, caro e atento leitor de meu modesto Blog internacional que, já nas cinco rodadas iniciais do Brasileirão da Série A, o desprotegido Coelho foi prejudicado em dois jogos. Cinco importantes pontos ficaram no meio do caminho (três contra o Urubu carioca e dois contra o Vovô cearense). Resumo da ópera: hoje o Mecão poderia estar com 12 pontos ganhos na liderança absoluta da competição. Fazer o quê, se o “apito amigo” fala mais alto?
COMO sempre tive o sadio habilito de falar e provar, vou recapitular: contra o Flamengo, em pleno Maracanã, quando o Coelho sufocava, o “soprador de apito” marcou tiro de meta. Mas, depois de muita “catimba” e troca de empurrões, o cidadão voltou atrás e assinalou pênalti, tirando o equilíbrio da partida. O Mengão tirou proveito da arbitragem e levou os três pontos. Fazer o quê, se o “apito amigo” fala mais alto?
E, ontem, que barbaridade! O “soprador de apito” goiano conseguiu a proeza de transformar nossa vitória em empate, validando um gol do Vovô em escandaloso impedimento e, não satisfeito, inventou um pênalti que apenas ele viu, já nos acréscimos, transformando três pontos do Coelho em um. Pois é, americanos Felipe Amore Santiago e Sérgio Tavares, os “homens de preto” continuam “aprontando”. Mesmo assim, estamos a somente três pontos da liderança. Esse Coelho é muito forte…
Não deu… Uma falha de todo o sistema defensivo, um pênalti desnecessário de um goleiro novo (não há porque crucificá-lo) e uma noite inspirada do homenageado que defendeu grandes arremates americanos. O campeonato segue! PRA CIMA DELES, COELHÃO!
CONVIDADO: RAINER RADICCHI
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Não tenho dúvida de que o Coelhão conta com os melhores jogadores para a Série A dentre as nossas participações nos pontos corridos.
O jogo diante do Flamengo mostrou isso. Por várias vezes, principalmente nas trocas de passes no ataque e nas claríssimas chances de gol que criamos e perdemos. Cometemos erros? Sim, isso será explicado, com detalhes, ao longo do texto. Mas não foi isso que resultou na derrota.
O América perdeu do Flamengo porque os jogadores não balançaram as redes. Faltou personalidade para alguns, como Aylon (no início do lance do segundo gol, ele deveria ter feito a falta para matar o jogo; era cartão, mas tático), Serginho e Marquinhos. Todo o elenco, principalmente esses atletas citados, precisam acreditar 100% em sua capacidade.
Os gols não saíram porque os jogadores hesitaram por um instante, não se sentiram 100% confiantes para soltar o pé e acabar chutando mais forte, sem cobrar de si, colocando pressão sobre eles próprios. Teve também a parcela de azar, como no belo chute de Carlinhos, que fez exatamente o que precisava. Se a bola vai um pouquinho pro lado era GOLAÇO!
A falta de personalidade pode até influenciar a falta de sorte.
Foto: Daniel Hott/América
Foi exatamente isso que Leandro Donizete não teve em seu primeiro lance. Poxa, era a estreia dele no América, mas e daí? Foi lá e chutou com personalidade, tendo certeza de que faria o gol. Obrigou o goleiro do 7 a 1 (essa mancha nunca será apagada!) a fazer uma boa defesa. Leandro Donizete pode ajudar muito os companheiros a encontrar essa personalidade.
ACREDITEM, JOGADORES! Não falta muito para começarmos a evoluir de fato e conseguirmos os resultados que merecemos! Assim sendo, a campanha na Série A vai atingir um nível bem maior do que esperamos.
Onde mais podemos melhorar
Nota-se que a pegada da primeira parte do texto é mais psicológica do que técnica. A partir de agora, é o momento de analisar o futebol em si. Tivemos dois jogadores MUITO ABAIXO dos outros, tanto na parte técnica quanto na mental: Luan e Rafael Moura.
O nosso centroavante não tem condições físicas de ser titular, pelo menos não agora. Rafael Moura não consegue sair do chão para disputar a bola, por isso ela não chega nele. Nas divididas, perde-as todas. Na única finalização que teve, de cabeça, era pra acertar o ângulo, mas ele mirou em cima do goleiro do 7 a 1. Eu defendi a vinda de Rafael Moura, mas isso não impede que eu defenda a saída dele do time titular neste momento. É menos um em campo!
Outro caso complicado é Luan. Certamente Enderson o tirou no intervalo de tanto que nosso atacante errou. E não me venham argumentar que ele ajuda na marcação. Não ajuda também, finge que vai, para no meio do caminho e atrapalha os colegas, que imaginam que ele vai continuar no lance e contam com ele para isso.
Vejam o vídeo abaixo, o do 1º gol do Flamengo.
Tudo começou num vacilo de Luan, que mesmo tendo aquele porte físico todo não conseguiu proteger a bola. A partir daí, ocorreram outros dois erros.
Depois que Messias e Norberto desviam a bola, Vinícius Júnior vai até perto da lateral. Neste momento, Norberto deveria ter sido mais incisivo na marcação. Não a ponto de querer desarmar o adversário (tomaria o drible), mas de cercá-lo, diminuindo seu espaço. Juninho está ao lado, mas fica marcando a possibilidade de passe para trás. Ora, MELHOR QUE A BOLA VÁ PARA TRÁS DO QUE NA DIREÇÃO DO GOL, não?
Erro primário e grotesco de Juninho, mas não o único. Juninho parece segundo volante, mas não tem qualidade para tal, pois não faz gols. O que ele perdeu mostra isso. Fosse um atacante, era bola nas redes – outro azar do América.
No lance abaixo, vejam onde Juninho está: marcando na intermediária ofensiva! O América perdeu a bola, mas ele não voltou correndo ao máximo, ficou assistindo o jogo. Se Rodinei toca a bola pro lado, o Flamengo tinha grande chance de marcar o terceiro. Juninho faz isso a partida inteira, se isola lá na frente, mas não volta para marcar. Aí Christian tem que cuidar da marcação toda, ficando exausto antes do fim.
Conclusão
Os jogadores de frente precisam de personalidade, mas o técnico também necessita de coragem para fazer as modificações necessárias. Luan, Rafael Moura e Juninho não têm lugar no time titular neste momento, pois precisam melhorar tecnicamente. Marquinhos (ou um terceiro volante a depender do jogo), Aylon de centroavante e Leandro Donizete são as minhas sugestões para substituí-los.
Se os jogadores entenderem que são 100% capazes de fazer história pelo América nesta Série A e o técnico deixar sua cabeça-dura para trás, o Coelhão tem tudo para evoluir na competição e ficar longe do rebaixamento.
Entramos neste sábado para enfrentar o clube de maior torcida no país. Um clube que começou a Série A com grandes objetivos. O Flamengo com certeza será um adversário duro de ser batido, mas o “clima” não parece ser tão desfavorável para o nosso Coelho do quanto poderia parecer.
Os cariocas vêm de empate na Libertadores, a torcida pressionando dirigentes , jogadores e treinador. Os principais jogadores parecem não acreditar no trabalho de Maurício Barbieri. Ainda podemos adicionar a pressão por conta dos resultados que o time conquistou dentro de casa na Libertadores. Lembrando que na próxima quarta-feira eles entrarão em campo novamente e fora de casa hein?!
O clima de festa proporcionado pela despedida de Júlio César e o foco na Libertadores, são aliados do América nesse momento. Provavelmente o Flamengo irá entrar com um time alternativo ou, no mínimo, com um time misto. E se o time principal não está jogando bem e vem sendo contestado, imaginem uma equipe B ou mesmo mista, sem entrosamento?! Os jogadores podem entrar com vontade de mostrar serviço? Sim. Mas e os nossos?
Depois de uma ótima estreia, acredito que vontade não irá faltar.
O time está sendo respeitado após a primeira rodada do Brasileirão. Comentaristas dizem que o Flamengo não escolheu o adversário correto para realizar o jogo festivo de Júlio César. O respeito à nossa equipe está voltando torcida americana. Imaginem se o resultado de hoje for positivo então?
A provável escalação do Flamengo para a partida é: Júlio César; Rodinei, Juan, Réver e Renê; Cuellar, Willian Arão, Lucas Paquetá; Vinícius Jr, Geuvânio e Henrique Dourado.
Podemos destacar desta provável equipe:
– Lucas Paquetá: de longe, o melhor jogador do Flamengo. Tem velocidade, visão de jogo e boa finalização. Com certeza, Enderson deve estar preparando alguma marcação mais forte neste jogador.
– Zaga experiente: pode ser tanto um destaque positivo, quanto destaque negativo. Juan e Rever, são ótimos zagueiros, bons no jogo aéreo. Mas em contrapartida, são lentos. O que pode ser um fator decisivo no jogo.
– Júlio César: além de ser um dos últimos goleiros mais respeitados do mundo (antes do 7×1), tem a empolgação do jogo de despedida. Mas conta contra o goleiro, o fato de estar sem ritmo de jogo. E para um goleiro isso é importe, apesar de ser um goleiro experiente.
O jogo de hoje pode marcar um início de Brasileirão fantástico para todos nós. Então, desde já, vamos começar a enviar pensamentos positivos para o Coelhão. E nada melhor, que lembrar de um dos nossos últimos jogos no Maracanã, contra o mesmo adversário desta noite.
– Data: 18/10/2000 – Competição: Copa João Havelange (Brasileiro) – Local: Maracanã – Placar: Flamengo 1 x 2 América – Escalação Flamengo: Clemer; Maurinho, Fernando, Ronaldo , Bruno Carvalho; Leandro Ávila (Rocha), Mozart, Alex, Petkovic (Alê); Adriano Imperador e Edilson Capetinha (Reinaldo). Técnico : Carlinhos – Escalação América: Milagres; Claudinei (Ruy), Flávio Tanajura, Edgar, Augusto; Pintado, Paulinho, Tucho; Wellington Amorim, Celso e Zé Afonso. Técnico: Jair Pereira Gols: Zé Afonso (2x) e Petkovic.
Deu não… Flamengo B- 1×0 América AB+. Dava pra ganhar, mas uma bobeada no início do jogo sacramentou o placar e deu ao Framengo a possibilidade de administrar a partida. São pouquíssimas as nossas chances de classificação na Primeira Liga, mas isso não importa muito. O que vale é o clássico de Domingo. Ainda assim, vamos falar do jogo.
Vamos falar também na polêmica dos ingressos, do time feminino e novidades que virão neste programete. (Coisa boa!!!)
Direto do Pietà Tattoo na Savassi (www.fb.com/PietaTattoo), o primeiro Decadentes em vídeo.
No jogo, num deu. Apesar dos pesares e da boa renda gerada pela venda do jogo, a derrota para o Flamengo nesta quarta sacramenta a decida americana para a Série B 2017. Faltou sorte? Penso que sim. Competência? Também? Vamos que vamo. Voltamos em 2018.