Opinião
De Letra – nº 1160

OLÁ, caros leitores semanais! Há muito tempo não se via uma equipe de futebol jogar tão bem, como o meu glorioso e querido América na noite da última quarta-feira, quando “calou” a metade do estádio e obrigou a outra metade a ir embora mais cedo. Todo mundo vaiando o quase imbatível Sport em seus domínios. Nunca, jamais alguém poderia supor que tal fenômeno do velho ludopédio pudesse acontecer uma dia. Nem o fantástico timaço do Santos de um fenômeno chamado Pelé conseguia tal façanha na década de 60. Lá no Recife, de mulheres bonitas e muros baixos, o “buraco é mais embaixo”. Em Pernambuco tem disso não! Se bobear o Leão come, não perdendo nem tempo de jogar no mar. Leão por leão o Coelho está acostumado a devorar, o das Minas Gerais e o de Pernambuco…
O COELHO “voou” em campo! Guardando-se as devidas proporções, ousaria afirmar que deu para se lembrar daquele estupendo time do América de 1973, sétimo colocado do Brasileirão. Duas equipes que começavam com dois goleiraços (Neneca e João Ricardo) e contavam com bons jogadores nas demais posições. O problema é que o time de 1973 tinha um “quarteto mágico” formado por Pedro Omar, Juca Show, Spencer e Edson Ratinho, um meio-de-campo inigualável, superado somente pelo trio santista daquele tempo, formado por Zito, Mengálvio e Pelé…
PS – Se o Mecão continuar jogando bem até o final da Série A, pode ocorrer uma posição melhor e uma competição internacional pela vez primeira (Libertadores ou Sul-americana). Por enquanto, somente nove clubes estão na nossa frente. Quem diria? Se a canoa não virar…
ATÉ a próxima.
Miguel Santiago
Blog Miguel de Letra: http://migueldeletra.blogspot.com.br
Miguel Santiago publica originalmente em seu blog, Miguel de Letra, e carinhosamente cede sua lavra para ser republicada no Decadentes.
Alguém quer que o campeonato acabe hoje?
Com a grande vitória de ontem sobre o Sport, lá na ilha do Retiro, mais uma vez a psicologia abalada do americano retornou com toda a força. O time da Cachorra de Peruca, carinhoso apelido dado pelo rival Náutico, vem se tornando um freguês cativo e o jogo de ontem, além de ter garantido três pontos na caixinha em um jogo fora de casa, quebrou o jejum de gols de Luan e Rafael Moura. Nos grupos americanos nas redes sociais, já se fala em pré Libertadores.
No sexto jogo, já é possível afirmar que Adilson Batista não perdeu suas principais características. É um estudioso e um inventor. Em cada um dos seis jogos, trabalhou o time conforme o adversário, variando desde uma retranca pesada (contra o Santos) a um jogo mais aberto (Fluminense), o que demonstra sua capacidade como técnico estudioso de esquemas táticos. Ainda assim, promoveu algumas invenções polêmicas. A que me incomoda mais é a improvisação de Juninho na lateral, onde aliás esse carregador de piano tem atuado bem. Apenas acredito que preferiria improvisar o Christian e deixar o Juninho no meio, onde acho que ele rende mais ainda. No programa venho comentando sobre a reserva ara o Zé Ricardo e Christian, que não concordo.
Mas esse comportamento vem de uma outra posição filosófica do Adilson: a preferência por jogadores com mais “tarimba” em série A. Daí a insistência em Magrão e Wesley. E esse último sou obrigado a admitir que tem rendido mais do que eu jamais esperava dele em 2018. Não que o Wesley seja craque ou que tenha recuperado o futebol que um dia jogou, mas tem tido uma clara evolução jogo a jogo. Tenho certeza que a confiança depositada pelo técnico ajudou.
Depois que atingirmos a Meta, vamos dobrar?
Na coluna de 19 de abril, Somos bipolares. Ou não? propus uma ideia de meta para que conseguíssemos nos manter na primeirona. A cada seis jogos, ou 18 pontos, conseguindo 8 pontos estaríamos mantidos na série A. Essa continha produziria um total de 48 pontos, que certamente garantem permanência.
Terminado o primeiro turno, já é possível fazer a conta da primeira metade.

Separei em dois conjuntos de seis jogos e o terceiro com sete jogos, uma vez que a conta original sobravam dois “jogos bônus”.
No primeiro conjunto, ficamos acima da meta com 10 pontos. Entretanto é preciso observar que dos seis times enfrentados, apenas o Flamengo está acima de nós na tabela atual, assim como é válido o raciocínio de que fomos bem os confrontos diretos contra possíveis rebaixados.
O segundo conjunto foi o pior de todos, com apenas 4 pontos em 18 disputados e mais uma vez, só tiramos pontos de times que estão abaixo de nós na classificação.
O terceiro conjunto só tem pontos obtidos sob a batuta de Adilson Batista e aqui conseguimos ganhar pontos em cima de times que estão em melhor posição. Atingimos a meta .
Não fossem os pontos perdidos durante o tempo “Jabuti em cima do árvore” do Drubscky, poderíamos estar ainda melhores.
Flamengo
Jogaremos domingo com um dos times que disputam o título brasileiro desse ano. Acredito que o jogo dependerá muito da tática flamenguista em relação a escalação, uma vez que o time carioca decide sua classificação na Libertadores na quarta seguinte contra o Cruzeiro. Então, acredito que alguns jogadores serão poupados no jogo contra nós.
A defesa desse time do Adilson deve ser elogiada e mesmo desejando muito a vitória domingo, um empate não seria um mau resultado. Teremos desfalques como o monstro Messias e talvez Ruy, mas em casa podemos conseguir uma vitória!
Grande abraço a todos e vamos lotar o Nosso Estádio domingo!
Jairo Viana
twitter.com/jairovianajr
VOTAÇÃO: SPO 0x2 AFC | BALA E COLATINA
De Letra – nº 1159

OLÁ, caros leitores semanais! “Eu fico com a pureza da resposta das crianças e digo que a vida é bonita, é bonita e é bonita”. É o tal negócio. O negócio é como dizia o saudoso cantor e compositor Gonzaguinha, “viver e não ter a vergonha de ser feliz”. Mas, tem caso que é preferível ficar com a voz da experiência. Isso ficou evidente no final do jogo da noite de ontem na nossa bela e confortável Arena Independência no quadro “Seu nome, seu bairro”, do radialista filho do Gaia (favor não confundir com o Gaia, zagueirão do Coelho nas décadas de 40 e 50), quando foi ouvida a dona Juju, hoje, a mais conhecida torcedora americana, que até os cabelos já andou pitando de verde. É fanática mesmo…
FOI só o repórter colocar o microfone da Rádio Itatiaia na direção de sua boca para ela dizer uma verdade que pouca gente no clube deve saber: o atacante Rafael Moura não serve para o Coelho. Está “enganando” desde que veio para o nosso clube. O gol que o distinto perdeu ontem seria o de nossa sétima vitória no Brasileirão. Na “cara” do goleiro Júlio César do Fluminense, chutou para fora o que teria sido uma importante vitória. Era só tocar no canto, tirando do goleiro e sair para o abraço. Difícil? Nem para uma criança. Aí, eu é que iria ficar com a pureza da resposta das crianças e iria dizer que vida de americano é bonita, é bonita e é bonita. Como sete é conta de mentiroso, a sétima vitória ficou para depois…
PS – O ala Carlinhos também perdeu um gol incrível: na pequena área, isolou o esférico para a arquibancada. Que feio…
ATÉ a próxima.
Miguel Santiago
Blog Miguel de Letra: http://migueldeletra.blogspot.com.br
Miguel Santiago publica originalmente em seu blog, Miguel de Letra, e carinhosamente cede sua lavra para ser republicada no Decadentes.
VOTAÇÃO: AFC 0x0 FLU | BALA E COLATINA
De Letra – nº 1158

OLÁ, caros leitores semanais! Estão dando ao sofrido torcedor americano o direito de duvidar da inteligência (futebolística, bem entendido) do treinador Adilson Batista. Ora, errar é humano, mas, permanecer no erro, é uma tremenda burrice! Futebol, pelo que sei, é um esporte inventado para se fazer gols. Quanto mais, melhor! Tanto que, na sua origem, eram cinco os atacantes. Hoje, time que tem dois no ataque é uma equipe agressiva. Retranca é covardia…
POIS bem! Onde, em que anuário, alfarrábio ou almanaque consta que um time de futebol pode atuar com um goleiro, três laterais (ou alas, sei lá), três zagueiros e quatro volantes. Cadê os atacantes? Esse time, infelizmente, tem sido o meu glorioso e querido América, que foi dos treinadores Enderson e Ricardo e hoje é do Adilson. O Coelho viajou para Salvador/BA sem seu único atacante razoável (Rafael Moura) e sem seus melhores volantes (Christian e Zé Ricardo). Com a inaceitável escalação, um aviso foi dado, a despeito dos idiotas “treinos secretos”: o Coelho foi para a Bahia perder de pouco ou jogar por uma bola. Então, de que valeu viajar com uma equipe defensiva por excelência? Se atacando na Boa Terra seu time maior, imagine, caro e atento leitor de meu modesto Blog internacional, o que significa jogar em escandalosa “retranca”. Ora, baiano pode ser preguiçoso, burro, nunca. Três zagueiros. Credo! A invenção não serviu sequer para evitar o gol solteiro do Bahia, após o infeliz rebote do goleirão João Ricardo. Resumindo: está tudo errado…
PS – Não conheço Christian, Zé Ricardo e Rafael Moura. E nem tenho procuração para defendê-los. Portanto…
ATÉ a próxima.
Miguel Santiago
Blog Miguel de Letra: http://migueldeletra.blogspot.com.br
Miguel Santiago publica originalmente em seu blog, Miguel de Letra, e carinhosamente cede sua lavra para ser republicada no Decadentes.
VOTAÇÃO: BAH 1×0 AMG | BALA E COLATINA
VOTAÇÃO: AFC 0x0 PAL | BALA E COLATINA
Decadentes #148 – Santos 0x1 América (Brasileirão 2018)
![]()
Vencemos! Com o time desfigurado, sem vários titulares, no segundo jogo de Adilson Batista no comendo que ainda mal teve chance de treinar a equipe, fomos à Vila Belmiro em busca de um empate e voltamos com uma vitória.
Ah, antes que eu me esqueça, foi muuuuito pênalti.
Download MP3 – Clique com o botão direito do mouse e escolha Salvar como / Save As
