Somos força de primeira na Série B, mas queremos nos manter na Série A

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2017 já ficou pra trás. O América terminou a Série B como o time mais competitivo na era dos pontos corridos. Em 12 anos (de 2006 a 2017) disputamos a Série B somente 6 vezes (2010, 2012 a 2015 e 2017) mas, mesmo assim, fomos o time que mais rodadas permaneceu dentro do G4.

Superamos times como Náutico, Avaí e Criciúma que, apesar de disputarem mais vezes, não conseguiram “chegar” tantas vezes.

Série B – pontos corridos – 2006 a 2017
Equipes mais competitivas Rodadas em que permaneceu no G4 Participações Acessos
América MG 105 6 3
Vasco da Gama 95 3 3
Náutico 89 7 2
Coritiba 87 3 2
Vitória 84 4 3
Avaí 77 7 3
Ponte Preta 73 6 2
Criciúma 72 7 1
Atlético GO 70 5 2
Sport 70 4 3

Além disso, somos o 6º time que mais pontuou na Série B de pontos corridos. Superamos times como São Caetano, Vila Nova, Portuguesa, Ponte Preta e América-RN que jogaram mais vezes (ou o mesmo tanto) e não conseguiram pontuar como nós.

E, se considerarmos a média de pontos por temporada, estamos no mesmo patamar de Coritiba, Vitória e superamos o Sport.

Maiores vencedores da série B – em pontos corridos
Equipe Pontuação Número de participações Média
Ceará 541 10 54,10
Paraná 519 10 51,90
Bragantino 450 9 50,00
Avaí 407 7 58,14
Náutico 381 7 54,43
América MG 374 6 62,33
Criciúma 371 7 53,00
São Caetano 371 7 53,00
Vila Nova 370 8 46,25
Ponte Preta 342 6 57,00
Portuguesa 338 6 56,33
América RN 338 7 48,29
Maiores vencedores da série B – em pontos corridos
Equipe Pontuação Número de participações Média
Corinthians 85 1 85
Palmeiras 79 1 79
Botafogo 72 1 72
Chapecoense 72 1 72
Atlético MG 71 1 71
Atlético PR 71 1 71
Internacional 71 1 71
Vasco da Gama 204 3 68
Coritiba 199 3 66,33
Vitória 256 4 64
América MG 374 6 62,33
Sport 244 4 61
Avaí 407 7 58,14


Outra marca importante do Coelhão nessa Série B de pontos corridos é que somos o 2º melhor time visitante. O América conseguiu 43 vitórias fora de casa jogando seis anos e só perde pro Ceará (que ganhou 44 vezes fora de casa, mas precisou de 10 temporadas pra conseguir isso). Coelhão é visitante carrasco sim senhor!

Os maiores visitantes carrascos na era dos pontos corridos – série B
Equipe Número de vitórias como visitante participações média
Ceará 44 10 4,40
América MG 43 6 7,17
Paraná 40 10 4,00
Bragantino 39 9 4,33
Vila Nova 38 8 4,75
Portuguesa 36 6 6,00
São Caetano 36 7 5,14
Ponte Preta 33 6 5,50
Avaí 30 7 4,29
Atlético GO 28 5 5,60

Considerando vitórias como um todo, dentro e fora de casa, o América é TOP5. Temos 108 vitórias nesses 6 anos de participações e só estamos atrás de times que jogaram mais vezes como Ceará, Paraná, Bragantino e Avaí.

Se considerar a média de vitórias por temporada, de novo estamos no mesmo patamar do Vitória e superamos o Sport.

Maiores vencedores da série B – em pontos corridos
Equipe Número de vitórias Número de participações Média
Ceará 143 10 14,30
Paraná 140 10 14,00
Bragantino 125 9 13,89
Avaí 114 7 16,29
América MG 108 6 18,00
Náutico 107 7 15,29
Vila Nova 102 8 12,75
Criciúma 101 7 14,43
São Caetano 97 7 13,86
América RN 92 7 13,14
Ponte Preta 92 6 15,33
Portuguesa 92 6 15,33
Maiores vencedores da série B – em pontos corridos
Equipe Número de vitórias Número de participações média
Corinthians 25 1 25
Palmeiras 24 1 24
Atlético PR 21 1 21
Botafogo 21 1 21
Atlético MG 20 1 20
Chapecoense 20 1 20
Internacional 20 1 20
Coritiba 58 3 19,33
Vasco da Gama 57 3 19
Vitória 75 4 18,75
América MG 108 6 18,00
Sport 70 4 17,5

Mas como eu disse, 2017 já ficou pra trás. O que o Coelhão precisa agora é se superar e construir seus números na Série A. Já que estamos chegando no patamar de clubes como Vitória e Sport, agora precisamos nos manter lá, assim como eles.

Que 2018 seja o primeiro degrau dessa escada longa que ainda temos pra subir.  E os Decadentes estarão aqui pra mostrar cada passo dessa escalada! O primeiro é neste domingo, contra esse mesmo Sport que já superamos nos números da B.

Força Coelhão!

Sérgio Tavares Salviano
twitter.com/stsalviano


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Qual o tamanho da torcida do América?

A torcida do América sempre foi zuada por ser pequena, uma torcida que cabe dentro de uma Kombi. Inclusive a diretoria americana já fez uma ótima jogada de marketing usando este mote. Mas será que é isso mesmo? E será que sempre foi assim?

O Decadentes teve acesso a um levantamento do torcedor americano Rodrigo Carvalho sobre diversas pesquisas feitas ao longo do tempo e podemos ver um pouco destas transformações.

Mas antes, começando na época do Deca Campeonato, uma época de futebol amador em que nem arquibancadas existiam nos campos onde os jogos eram disputados. A torcida, que eram os sócios do clube, levava cadeiras de armar e assistia os jogos ali, ao lado do campo. Mas, com certeza, foi em decorrência dessa época, com conquista do Deca pela equipe americana, que fomos vencedores da chamada Taça Líder em 1930.

A Taça Líder era um concurso de popularidade feito pelo Jornal Folha da Noite. As urnas ficavam espalhadas por varias regiões de Belo Horizonte, como bares, farmácias, etc. Qualquer pessoa podia votar. Em 1930 nosso Coelhão foi eleito pela população da cidade como o time mais simpático.

Foto de página da Enciclopédia do América de Carlos Paiva com parágrafo e foto da Taça Líder

Foto de página da Enciclopédia do América de Carlos Paiva com parágrafo e foto da Taça Líder.

Até a década de 50, se nossa torcida não era a maior, com certeza disputava palmo a palmo com o Atlético a paixão da maioria dos belo-horizontinos. Era a época do Clássico das Multidões. Mas, será que trazido para números de hoje, estas multidões eram assim tão grandes? A sensação era de que éramos hegemônicos. Será que éramos mesmo?

Aí, em meados de 65, temos outra pesquisa, agora feita pelo jornal Estado de Minas, mas seguindo a mesma dinâmica daquela feita em 1930. Urnas foram espalhadas em vários pontos da capital e, dessa vez, também em algumas cidades do interior. Para se votar era necessário comprar a cédula. Foram computados quase 700 mil votos e o resultado foi este abaixo:

Estado de Minas, em 02 de julho de 1965:

1º Atlético:   344.374 votos – 54,1%
2º Cruzeiro:   169.897 votos – 26,7%
3º América:     44.673 votos – 7,0%
4º Siderúrgica: 32.122 votos – 5,1%
5º Vila Nova:   19.912 votos – 3,1%
6º Democrata:   10.338 votos – 1,6%
7º Guarani:      8.515 votos – 1,3%
8º Uberlândia:   4.144 votos – 0,7%
9º Renascença:   2.663 votos – 0,4%

Já dá pra ver que nosso tamanho se parece mais com o que temos hoje em dia do que nas lendas do Clássico das Multidões, né?

Em seguida, chegando na década de 70, finalmente temos pesquisas feitas com metodologia científica de amostragem. Agora não se trata mais de números absolutos, em contraponto, agora temos mais rigor nas avaliações. Em 71 a revista Placar publicou a pesquisa do Instituto Gallup em Belo Horizonte.

Revista Placar, edição nº 94, de 31.12.1971:

1º Atlético: 43%
2º Cruzeiro: 42%
3º América: 5% – 60.000*
Outros: 1%
Nenhum: 9%
*Considerando a população de Belo Horizonte nesse período de aproximadamente 1.255.000 habitantes  conforme dados do IBGE 1970.

Repare que os números absolutos, aqui estipulados através do que o IBGE pesquisava na época, estavam bem próximos do que tinha sido demonstrado na pesquisa anterior do jornal Estado de Minas (60 mil e 45 mil).

A seguir, pulando pra década de 90, com os grandes clubes brasileiros já massificados pela televisão, temos três pesquisas feitas. A primeira encomendada pela Placar em 93, agora em toda a região metropolitana e feita pelo Ibope.

1º Atlético: 38,5%
2º Cruzeiro: 37,9%
3º Flamengo: 5,1%
4º Vasco: 1,8%
5º São Paulo: 1,2%
6º América: 0,9% – 30.000*
7º Botafogo, Corinthians, Grêmio, Internacional e Santos: 0,3%:
Nenhum: 9,3%
* Considerando a população da Região Metropolitana de Belo Horizonte nesse período de aproximadamente 3.500.000 habitantes conforme dados do IBGE 1990.

A segunda, encomendada ao Instituto Perfil pelo Jornal Hoje em Dia, em 1996, e apenas na cidade de Belo Horizonte.

1º Atlético: 39,9%
2º Cruzeiro: 34,3%
3º América: 4 % – 80.000*
Outros: 0,7%
*Considerando a população de Belo Horizonte nesse período de aproximadamente 2.100.000 habitantes  conforme dados do IBGE 1990-2000.

E a terceira, feita pelo Ibope, publicada pelo jornal Lance!, em 1998, de novo, na Região Metropolitana:

1º Cruzeiro: 26%
2º Atlético: 16%
3º América: 0,5% – 20.000*
Outros: 22%
*Considerando a população da região metropolitana de Belo Horizonte nesse período de aproximadamente 4.200.000 habitantes conforme dados do IBGE 2000.

Nestas 3 pesquisas temos uma grande variação, de 80 mil em 96 pra 20 mil em 98. Mas isso não significa necessariamente um retrocesso, pois está dentro da margem de erro da pesquisa.

E então chegamos no século XXI e temos uma profusão de pesquisas. O jornal Lance! encomendou ao Ibope duas pesquisas, uma em 2001 e outra em 2004. Ambas na Região Metropolitana de BH. Veja os resultados:

2001:
1º Cruzeiro: 46%
2º Atlético: 35%
3º América e Vasco: 1,0% – 43.000*
Nenhum: 15%
Outros: 2%
*Considerando a população da região metropolitana de Belo Horizonte nesse período de aproximadamente 4.350.000 habitantes conforme dados do IBGE 2000.

2004:
1º Cruzeiro: 32,8%
2º Atlético: 16,9%
3º Flamengo: 8,4%
4º Corinthians: 4,7%
5º América: 1,1% – 56.000*
Outros: 23,5%
*Considerando a população da região metropolitana de Belo Horizonte nesse período de aproximadamente 5.100.000 habitantes conforme dados do IBGE 2000-2010.

De novo, temos números mais próximos daqueles apresentados nas décadas de 60 e 70.

Em seguida, no mesmo ano de 2004, temos uma pesquisa do Jornal Hoje em Dia, encomendada ao Instituto Nexus e feita somente em Belo Horizonte.

1º Atlético: 46,9%
2º Cruzeiro: 46,2%
3º América: 4,4% – 100.000*
4º Flamengo: 1%
5º Corinthians: 0,5%
6º Botafogo, Fluminense, Santos e São Paulo: 0,2%
* Considerando a população de Belo Horizonte nesse período de aproximadamente 2.300.000 habitantes  conforme dados do IBGE 2000-2010.

Depois, em 2008, temos uma pesquisa feita pelo DataFolha em Belo Horizonte:

1º Cruzeiro: 38%
2º Atlético: 34%
3º Flamengo, Corinthians e Palmeiras: 1%
6º América, São Paulo, Vasco, Santos e Fluminense: menos de 1% cada. – 20.000*
11º não torcem: 23%
*Considerando a população de Belo Horizonte nesse período de aproximadamente 2.350.000 habitantes  conforme dados do IBGE 2010.

Em seguida, em 2010 temos a pesquisa feita pelo Ibope, publicada pelo jornal Lance! em Belo Horizonte.

Times do estado de Minas Gerais:
1º Cruzeiro: 30,5%
2º Atlético: 23,6%
3º América: 1,1% – 26.000*
4º Ipatinga/ Uberaba: 0,1%

Times de outros estado:
Flamengo: 7,7%
Corinthians: 5,5%
Não torcem para nenhum time: 19,4%
*Considerando a população de Belo Horizonte nesse período de aproximadamente 2.375.000 habitantes  conforme dados do IBGE 2010.

De novo uma grande variação, agora até maior, de 100 mil em 2004 pra 20 mil em 2008. Mais uma vez, números que estão dentro da margem de erro das pesquisas.

E finalmente, chegando na década atual temos as duas últimas pesquisas. A primeira, de 2014, feita pela Pluri Consultoria, encomendada pelo Blog do Gustavo Hoffman da ESPN, com o resultado já em números absolutos:

Cruzeiro: 6.867.000
Atlético: 4.776.000
América: 68.000

E a segunda feita quando da eleição para prefeito na capital em 2016. Os institutos Giga e Datafolha fizeram pesquisas de intenção de voto e aproveitaram para perguntar qual o time do eleitor. Obviamente que a pesquisa foi feita somente em Belo Horizonte.

Cruzeiro 36% a 40%
Atlético 33% a 38%
América 2% – 50.000*
*Considerando a população de Belo Horizonte nesse período de aproximadamente 2.520.000 habitantes  conforme dados do IBGE 2017
.

Estas duas últimas, já com métodos de pesquisa mais apurados e portanto com uma margem de erro menor.

Torcida americana lotando o indepa em 2017 - foto Mourão Panda

Torcida americana lotando o Indepa em 2017- foto Mourão Panda

Resumindo, pra você leitor que se perdeu depois de tantos números e pesquisas, um quadro com as datas e os números aproximados descritos nas pesquisas. Lembrando que, como a margem de erro destas pesquisas é de 3% a 4%, as diferenças encontradas podem ser muito bem explicadas.

Ano Publicação Torcedores
1965 Estado de Minas 45.000
1971 Placar 60.000
1993 Placar 30.000
1996 Hoje em Dia 80.000
1998 Lance! 20.000
2001 Lance! 43.000
2004 Lance! 56.000
2004 Hoje em Dia 100.000
2008 Datafolha 20.000
2010 Lance! 26.000
2014 ESPN 68.000
2016 Giga/ Datafolha 50.000

A conclusão a que podemos chegar é que a torcida não variou tanto assim ao longo da sua história. O resultado encontrado em 1965 é quase o mesmo que o encontrado em 2016. Obviamente que, como as populações aumentaram, o percentual diminuiu, mas a resistência continua a mesma!

Um brinde a estes abnegados! Vai, Coelhão!

Sérgio Tavares
twitter.com/stsalviano


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Decadentes #130 – Brasileirão 2018: Expectativas e Especulações

Tá chegando! Brasileirão 2018!

Há muito tempo a torcida americana não chega à Série A com tanta expectativa de um bom campeonato.

CONVIDADO: FILIPE DE LEUCAS, LUCAS FRANÇA E THALES MACIEL


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TIME TITULAR
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#AcreditaAmérica #DecadentesAMG #Coelhão

Mercadão

foto da seção de frutas, verduras e legumes de um supermercado.

Estamos a uma semana do início do Campeonato Brasileiro e as tão esperadas contrações, ainda nada. Após a desclassificação da equipe no Campeonato Mineiro, apenas o atacante Ademir foi contratado. Esse, por sinal, uma aposta que vai fazer de tudo para alavancar sua carreira, pois tem no nosso América a grande chance.

Alguns vão pensar, mas e o Judivan? Devemos lembrar que o Judivan chegou entre as semifinais do Mineiro. Apenas foi anunciado posteriormente. Na minha humilde opinião, poderá ser um dos nossos destaques.

E quais jogadores estariam disponíveis no mercado? Quem não está sendo aproveitado em seus times?
Realizei uma pesquisa nas equipes que participam das três principais divisões do Campeonato Brasileiro e atletas sem contrato. Certamente, os jogadores citados que pertencem à clubes da Série A, são jogadores que não estão sendo bem aproveitados em seus elencos. Pois bem, vamos aos nomes e uma rápida descrição do jogador:

ZAGUEIROS
Bruno Rodrigo (sem clube) : zagueiro de 32 anos, está disponível no mercado desde o início do ano. Se destaca pelo bom jogo aéreo. Tem em seu currículo dois títulos do Campeonato Brasileiro (Cruzeiro) e dois da Libertadores (Santos e Grêmio).
Juninho (Palmeiras): atleta de 23 anos, se destacou no Campeonato Brasileiro da Série A de 2015 pelo Coritiba. Foi contratado pelo Palmeiras em 2017 e não conseguiu se firmar entre os titulares. Com 1,86 m de altura, pode ser útil nas bolas aéreas.
Fred (Juventude) : jogador rodado, tem 28 anos. Se destacou também na Série A de 2015 pelo Goiás, sendo o zagueiro que mais marcou gols na competição, seis no total. Posteriormente jogou por Grêmio e Vitória, e é titular da equipe alviverde de Caxias. Destaca-se na bola aérea e nas cobranças de falta.
Outros nomes de destaque: Luan Peres (Ponte Preta, 23 anos) e Victor Ramos (sem clube, 28 anos)

LATERAIS DIREITO
Maicon (sem clube): experiente lateral de 36 anos. Campeão da Liga dos Campeões (2010/2011), Copa das Confederações (2005, 2009). Foi considerado o melhor lateral da Copa do Mundo de 2010. Em uma posição tão carente no futebol brasileiro, pode agregar muito.
Bruno (São Paulo): jogador de 32 anos. Se destacou por Figueirense e Fluminense, antes de chegar no São Paulo FC em 2015. É um jogador interessante, mas com lesões que atrapalharam nos últimos anos. Está em seu último ano de contrato com o tricolor paulista.
Leandro Silva (Ceará) : atleta que já passou pelo Coelho em 2013, e foi bem. É um jogador ofensivo. Foi titular do time do Avaí ano passado e do Figueirense em 2016. Este ano está na reserva do Ceará.
Outros nomes de destaque: Ayrton (CRB, 32 anos) e Wellington Silva (sem clube, 30 anos).

LATERAIS ESQUERDOS
Carlinhos (sem clube): lateral de 31 anos. Oriundo das categorias de base do Santos, teve seu auge no Fluminense em 2012, quando ganhou a bola de prata.
Guilherme Siqueira (sem clube) : com passagens por equipes importantes do futebol mundial como Internaziole, Benfica e Atlético de Madrid nos últimos anos. O lateral de 31 anos está sem contrato, e chegou a ser especulado pelo Corinthians.

VOLANTES
Jean (Corinthians): o jovem de 23 anos se destacou pelo Paraná, e foi contratado pelo Corinthians em 2016. Emprestado ao Vasco, no ano passado, teve ótimo desempenho, inclusive por ter sido o jogador que mais desarmou no campeonato brasileiro. Perdeu ainda mais espaço no elenco da equipe paulista, após a chegada de Ralf.
Leandro Donizete (Santos): volante de 35 anos. Destaca-se pela forte marcação. Característica importante, principalmente, em equipes que brigarão contra o rebaixamento. O Santos esteve disposto à negociar o jogador no início do ano. Foi aproveitado nos últimos jogos do Santos pelo Paulista, mas claramente não será a primeira opção de Jair Ventura. Jogador tem interesse de voltar à Belo Horizonte.
Fabinho (Internacional): volante com boa saída de bola e marcação. Chegou ao Internacional após se destacar no Campeonato Brasileiro de 2015 pelo Figueirense. Aos 31 anos, não está sendo aproveitado pela equipe gaúcha. Já jogou improvisado na lateral direita.
Outros nome: Ronaldo (Flamengo, 21 anos) e Arevalo Rios (Uruguaio, sem clube, 36 anos).

MEIAS
Regis (Bahia): meio campista articulador. Teve grande destaque na equipe do Sport em 2014. Em 2017 foi um dos destaques da conquista da Copa do Nordeste do ano passado pelo Bahia. Atualmente é reserva da equipe e tem 25 anos.
Renato Caja (sem clube): camisa 10, tem bom passe, chute de média e longa distância e tem como principal característica, ser articulador das equipes por onde passa. Está com 33 anos, e sem clube desde o início da temporada.
Nadson (Chapecoense): atleta se destacou no vice campeonato da Caldense no Campeonato Mineiro de 2015 e foi contratado pelo Sampaio Correa. Se destacou no Paraná ano seguinte, e foi contratado pela Chapecoense em 2017. Tem contrato até o fim de 2018 e se destaca por ser articulador de jogadas, driblador e ágil. Não está sendo aproveitado pela equipe catarinense no time titular.
Outros Jogadores: João Pedro (Atlético Paranaense, 21 anos), Hyoran (Palmeiras, 24 anos), Thiago Galhardo (Vasco, 28 anos), Cleiton Xavier (Vitória, 35 anos), Matheus Galdezani (Coritiba, 26 anos), Anderson (ex-Inter, sem clube, 29 anos) e Carlos Alberto (ex-Porto, sem clube, 33 anos).

ATACANTES
Clayton (Atlético Mineiro): Jovem atacante de apenas 22 anos. Vem se recuperando de cirurgia no joelho e parece que não terá chances na cahorrada. É veloz, e poderia ser uma boa opção para qualquer time da série A.
– Artur (Palmeiras): outro jovem jogador, que se destacou ano passado pelo Londrina. Tem 20 anos, e não vai ter oportunidades na equipe estrelada do Palmeiras. Jogador que parte pra cima da defesa adversária e de muita velocidade.
Nilmar (sem clube): Experiente no mundo do futebol. O jogador de 33 anos, é muito habilidoso e bom finalizador. Interrompeu a carreira no fim do ano passado por conta de depressão. Se voltar ao futebol, pode ser uma ótima alternativa. Vale lembrar, quem em uma recente entrevista, o atacante Rafael Moura disse que Nilmar, foi seu melhor parceiro dentro de campo.
Outro Jogadores: Thiago Ribeiro (ex-Santos, sem clube, 32 anos), Rhayner (Vitória, 27 anos), Hyuri (Atlético Mineiro, 26 anos), Rafael Marques (Cruzeiro, 34 anos).

CENTROAVANTES
– Lucca (Corinthians): atacante de 28 anos que foi destaque da Ponte Preta ano passado, não tem espaço na equipe do Corinthians. Pode jogar centralizado, ou pelos lados do campo. Tem boa finalização e dribla bem.
Gustavo (Fortaleza): recuperou o bom futebol no Fortaleza este ano. É um dos principais artilheiros no Brasil neste início de ano. Está emprestado pelo Corinthians, talvez a procura de um clube da série A, poderia tirar o jogador da equipe Cearense.
Outros jogadores: Cristaldo (argentino, ex-Palmeiras, sem clube, 29 anos), Ederson (Atlético Paranaense, 29 anos), Rodrigão (Santos, 24 anos), Wallyson ( ABC, 27 anos).

Bom meus amigos, é isso. Nomes no mercado não faltam. Acredito muito em nossos dirigentes e na capacidade das pessoas que cuidam da Análise e Estatísticas.
Com ou sem contrações, iremos apoiar o Coelho este ano, mas esperamos ter uma equipe forte para a Série A.

Já temos um encontro marcado no Pardal as 09h30 do domingo que vem. Então, até lá.

Rainer Radicchi
twitter.com/rainerradicchi


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Reforços pra Série A: melhor ter paciência do que contratar sem critério

América

Foto: América Futebol Clube

O tempo urge, estamos a uma semana da estreia na Série A. E já pegaremos o Sport Recife em casa, uma das importantes finais até o fim das 38 rodadas. Tenho percebido uma preocupação da torcida com a falta de reforços para a elite nacional. Até agora só chegaram Judivan e Ademir, considerados apostas, além da saída de Matheus Sales.

É verdade que virão mais atletas, mas não adianta correr contra o tempo e atropelar etapas com jogadores meia-boca ou trazer um jogador mais famoso se esperar um pouco mais significa conseguir um salário mais em conta, fruto da falta de opções para ele no mercado.

E há uma razão clara para eu defender essa tese: o time titular está montado, o que se está procurando é trazer apostas para disputar posição ou atletas para ser titulares, melhorando a qualidade do elenco.

A única posição que precisa muito de um titular, hoje, é a de primeiro volante, função que Zé Ricardo pode desempenhar se tiver a seu lado Christian ou Wesley para ajudá-lo na marcação – Juninho vai muito ao ataque e quebra essa marcação. Mas não adianta investir em destaques de estadual para essa posição, ela precisa ser mais certeira.

Ou seja, um bom desempenho do América, principalmente diante do Sport Recife e nas primeiras rodadas da Série A, não está atrelado aos reforços neste momento. O Coelhão já tem um problema, que é ter ficado duas semanas sem ao menos disputar um amistoso, o que prejudica o entrosamento e o ritmo de jogo – por que nunca investimos num joguinho?

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Foto: Mourão Panda / América

O outro risco é Enderson Moreira continuar apostando em jogadores que não mostraram muita coisa no estadual. Rafael Moura, Luan e Marquinhos não podem ser titulares contra o Sport Recife, por exemplo. Estiveram abaixo da crítica.

Portanto, levando-se em conta a necessidade de vitória e os jogadores que temos hoje, escalaria o América da seguinte maneira: Jory (Glauco); Norberto, Rafael Lima, Messias e Carlinhos; Zé Ricardo, Christian (Wesley), Serginho e Ruy, Judivan e Aylon.

Serginho e Ruy podem tentar fazer tabelas entre si e abrir espaços, sendo ajudados pelas passagens de um dos laterais, nunca os dois ao mesmo tempo. Judivan pode fazer as vezes de atacante pelo lado e de centroavante, enquanto Aylon fica mais fixo na área. Christian é bom nas viradas de jogo, o que pode quebrar a marcação adversária.

Este é o melhor time que o América já montou para a Série A dos pontos corridos, pois manteve-se uma base de 2017, embora discorde de algumas renovações, como a de Luan. Estamos mais preparados que há dois anos, mas a presença da torcida também é essencial para um início de campanha vitorioso, pois isso ajuda demais os atletas em campo. Apoio de torcedor não ganha jogo, mas ajuda na soma dos três pontos.

VAMOS AO INDEPENDÊNCIA?!

Matheus Laboissière


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Passando o Bunézim!

montagem com a foto de um cofre porquinho branco com orelhas de coelho verdes desenhadas

Crowdfunding: “É você que financia essa merda!” — NASCIMENTO, Capitão (2007)

Podcasts de qualidade exigem recursos, mas no caso a gente só quer pagar as contas mesmo. Depois de dois anos produzindo conteúdo feito por americanos para americanos, chegou a hora de passar o boné. Para além do nosso tempo, que dedicamos ao Decadentes de muito bom grado, há também custos de hospedagem, domínio, manutenção de equipamentos, premiação do bolão e “talecoisa”.

Paga um picolé aí, tio!
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E EU COM ISSO?!
Patrono, patrão, padrinho, padeiro, pedreiro, mecenas, sócio, apoiador, assinante. O que não falta é alcunha para designar o benfeitor (mais uma!) em projetos de financiamento coletivo recorrente, que é o nome garboso desse trem que estamos começando aqui.

Tem uns aí que incluem regalias, um brindezinho, um regalo, de acordo com o plano de contribuição escolhido, numa venda velada de produtos superfaturados, ou arrumam uma camarotização do grupos de espectadores, ouvintes ou leitores, ¯\_(ツ)_/¯. Nós não faremos isso. A gente vai é apelar para o seu bom e generoso coração! Gosta do que fazemos? Então põe uma mãozinha na consciência, outra no bolso e ajuda nóis.

SÓCIO-CORNETEIRO DECADENTES
O programa Sócio-Corneteiro Decadentes objetiva angariar fundos para o pagamento dos custos de manter essa bagaça rodando: hospedagem do site, hospedagem dos programas, registro de domínios, compra e manutenção de equipamentos, editor, prêmios para o Bolão Decadentes  e viagens nababescas para o Caribe.

Se cada ouvinte/leitor tirar um troco da padaria pra contribuir, a gente faz isso tudo aqui rodar suave e ainda consegue fazer mais um pouco.

Para além dos custos atuais, caso a campanha seja bem sucedida, o superávit vai ser usado na compra de novos equipamentos para que possamos produzir ainda mais conteúdo exclusivo para a torcida americana, como programas em vídeo (#047) ou a entrevista com Enderson Moreira (#100).

COM QUANTO E COMO EU VOU CONTRIBUIR?
Quanto você tem aí? É você quem decide. O valor mínimo das contribuições mensais aceito pela plataforma é R$ 5 (cincão) . A partir daí, há opções de valores, mas é para mera conveniência. Se quiser preencher R$ 19,12 em homenagem ao ano de fundação do América, pode também.

Selo redondo verde com a marca e o texto financiado com CatarseTudo é feito pelo Catarse, a maior plataforma de financiamento coletivo do Brasil, onde mais de 7000 projetos já foram apoiados, com mais de R$ 78 milhões em recursos administrados. Tudo seguro e prático, no cartão de crédito ou boleto bancário.

As faixas de conveniência são:

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O valor de contribuição escolhido será debitado mensalmente no seu cartão de crédito, ou o boleto do mês será gerado, e você poderá cancelar a qualquer momento.

Então, é isso. Queremos manter, ampliar e melhorar essa bagaça, mas para isso precisamos da ajuda de vocês, caros cúmplices! E se não puder ajudar com o cascalho nesse momento (não tá fácil pra ninguém), lembre-se que sempre pode ajudar na divulgação do programa e do site. Curta nossas redes sociais (Facebook | Twitter), compartilhe nosso conteúdo, apresente o programa para os amigos e familiares, ajude-os na inscrição do canal e na assinatura o feed no celular (iPhone | Android).

#AcreditaAmérica #DecadentesAMG #Coelhão

2 anos e subindo!

Era março de 2016.

Eu ia em todos os jogos do coelhão e seguia toda página da internet que aparecesse na minha frente e que falasse sobre o América. A gente tá acostumado a não ter voz nas grandes mídias né? então eu seguia qualquer um que falasse alguma coisa do meu time. não precisava ser bom, bastava mostrar o América.

corneta

Essa fantasia é genial e sempre me fez rir!

Uma das páginas que eu seguia, era a Corneta Americana no Facebook. E foi nela que eu vi a chamada pra um programa que parecia ser ducaralho! Porra, os caras tiveram a ideia genial de fazer uma mesa redonda pra falar sobre os jogos do Coelhão. Isso não era só legal, era um sonho que se realizava. Eu sempre assisti mesas redondas na TV e sempre me frustrei com o América não ter nenhum destaque, mesmo que fosse ocasional.

Assim que vi, me inscrevi no canal e não gostei da ideia da mesa redonda ser logo após ao jogo. E a resenha lá no Indepa? Vou perder a resenha de lá pra ouvir uns caras que nem conheço? Hmmm… Achei ruim, mas não desisti. A estréia seria num jogo de domingo, contra o Boa, e dessa vez ficaria sem a cerveja do Pardal pra ouvir os Decadentes.

Voltei cedo, cheguei em casa, me preparei e aí… Foi uma bosta! Hahahaha! Talvez pela minha expectativa alta ou só porque era a estréia mesmo e os caras estavam descobrindo a melhor maneira de fazer aquilo, sei lá. Só sei que o som picotado e cheio de ruídos me incomodou demais. Tanto que se alguém olhar lá no YouTube, os comentários desse programa de estréia vai ver meu comentário lá dizendo que “tá ruim pra caraleo.”

Print da sessão de comentário no YouTube

Comentário de Sérgio Tavares no Decadentes #001

Esqueci desse tal de Decadentes e só voltei muitas semanas depois, já no programa #006 (América 2×1 Atlético – 1/5/2016), depois da grande vitória contra o Atlético na primeira final do Mineiro 2016. E mesmo assim não assisti ao vivo, só ouvi o programa durante a semana, pelo YouTube mesmo. Mas realmente o programa estava diferente, as dificuldades técnicas não interferiam mais e foi legal demais ouvir aqueles caras comemorando a vitória e tendo a mesma felicidade que eu tive lá no Indepa! Pode conferir meu comentários lá, só elogios dessa vez.

Pronto, isso foi o suficiente pra eu nunca mais deixar de ouvir os Decadentes, mesmo que não conseguisse assistir ao vivo, afinal a resenha do Pardal também era foda. Mas os caras sabiam conduzir bem demais as discussões. Eles criaram um modelo que funcionava milimetricamente. Tinha o apresentador que sabia falar bem e mediava as discussões, Sr. Henrique Pinheiro, tinha o comentarista, que falava sério e analisava bem as partidas, o Sr. Wallisson Fernandes e tinha o alívio cômico, o cara que não deixava o programa ficar sério demais e quebrava as discussões na hora certa, o Sr. Cláudio “Corneta” Sálvio. Além disso, tinham convidados pra fazer um contraponto e sempre deixaram claro que aquele lugar seria uma voz da torcida americana. Pô! Legal demais! Virei fã!

Comecei a assistir sempre e deixar meus comentários, acabei sendo chamado pra participar também e minha estréia foi no programa #021 (América 0x1 Atlético MG – Brasileirão 2016), numa derrota pro Atlético (sim, nem tudo era perfeito).

Depois disso, eu acabei entrando pro time fixo do programa (Pô! Que honra!), os DECADENTES já chegaram a 129 programas, já montamos 3 programas contando a HISTÓRIA DO AMÉRICA, (que modéstia a parte ficaram SENSACIONAIS), já falamos de futebol feminino, já dissecamos o marketing no DECABRANDNACANELA, já fizemos programa filmado, já entrevistamos o Enderson Moreira, já recebemos dezenas de outros torcedores no programa, já vimos muitas derrotas e muitas vitórias, já comemoramos 2 títulos, já criamos um bolão, já fizemos um churrasco, já criamos amizades que aposto que durarão pra sempre.

Porra! Esses caras já fazem parte da minha vida, assim como o América. Gosto demais de estar aqui e espero que cada torcedor que acompanhe o canal, que participe dos grupos, que siga nas redes, sinta um pouquinho do que eu sinto. Porque se sentir, vai se divertir pra caralho!

Vida longa aos DECADENTES! Vida longa ao AMÉRICA!

Sérgio Tavares
twitter.com/stsalviano


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Estamos prontos para a Série A?

Com o fim do Campeonato Mineiro para o América, é hora de passar a régua e analisar o que está por vir: o Campeonato Brasileiro da Série A! Vou dividir este texto em 3 partes: o que funcionou do fim da Série B para cá; o que não funcionou da Série B para cá e, por último, a conclusão disso tudo.

Foto: Mourão Panda / América

O que funcionou

  • Montagem do elenco

Mesmo com o título da Série B em 2017, era inevitável a busca por qualificar a equipe. Afinal, o desafio em 2018 seria (e será) um campeonato muito mais forte e com equipes muito mais qualificadas. Pois então, foi o América às compras. E fez isso bem, dentro de suas condições. Peças interessantes, como Rafael Moura, Aylon e Carlinhos chegaram já de início. Outros bons nomes chegaram em outro momento, como Ruy, Wesley e Judivan. Alguns nomes de composição de elenco também vieram, como Aderlan, Matheus Ferraz, Serginho e Capixaba.

Dos Campeões da B, algumas saídas sentidas, como a de Ernandes, algumas permanências nada empolgantes, como Renan Oliveira, Gerson Magrão e Luan, e outras permanências muito importantes, como Rafael Lima, Messias, João Ricardo, Zé Ricardo e outros. No geral, sobre montagem de elenco, considero que fizemos um bom trabalho, dentro das nossas condições.

  • Manutenção do treinador

A manutenção do treinador é, sem dúvida, outro acerto neste caminho entre a Série B e a A. Enderson Moreira se mostra um treinador competente, identificado com o clube, com tesão de realizar este trabalho no América e feliz por estar aqui. A “culpa” de quase tudo no futebol acaba caindo no treinador. Mas, no caso de Enderson no América, o considero mais parte da solução do que do problema.

  • Bom desempenho contra os pequenos

O bom desempenho do América contra os times do interior é uma boa coisa. É claro que, sozinho, esse desempenho não nos levará a nada em um ano de Série A. Mas, não deixa de ser um sinal de alguma regularidade e capacidade da equipe em enfrentar jogos teoricamente mais fáceis.

  • Manutenção de um bom desempenho defensivo

Ok. Não tivemos a mesma segurança defensiva da Série B do ano passado. Mas, ainda assim, tivemos uma defesa sólida em boa parte dos jogos do Campeonato Mineiro deste ano. Rafael Lima, principalmente, falhou em jogadas em que não falhava em 2017. Mas, segue sendo nosso capitão e peça importante para os desafios do “segundo semestre”.

O que não funcionou

  • Transformar a melhoria do elenco em melhoria em campo

Com um elenco mais qualificado que o de 2017 e um Campeonato Mineiro pela frente, muitos de nós passamos a esperar por uma equipe subindo de patamar dentro de campo. Na minha visão, isso não aconteceu. O argumento de necessidade de um tempo para entrosar as novas peças no esquema é válido. Mas, também é válido constatar que a evolução de desempenho (e não de resultado) foi praticamente zero do primeiro jogo da primeira fase até o último. Rafael Moura, por exemplo, continua tão desconexo do restante da equipe quanto no dia de sua estreia.

  • Utilização constante de peças que não funcionam

Desapegar daquilo que não funciona é condição importante para buscar um novo caminho. Jogadores como Renan Oliveira, Gerson Magrão e Luan, definitivamente, não contribuirão para um sucesso do América na Série A. Contribuíram na caminhada da Série B, mas para a Série A são fracos. Por isso, é injustificável que estes entrem com grande frequência, ainda, em partidas do América “na bica” do nosso maior desafio do ano. Subir de patamar na preparação para a Série A passa, necessariamente, por deixar pelo caminho quem não tem muito o que contribuir lá. Por mais cruel que isso possa ser.

Péssimo desempenho contra os grandes

Na Série A, nossos adversários estarão mais para Atlético e Cruzeiro do que para Caldense e Patrocinense. Isso é um fato! Com isso, ter tido bom desempenho contra os pequenos e péssimo desempenho contra os grandes deve ser motivo de atenção sim. Foram 4 os clássicos contra a duplinha, com 4 derrotas. Seja tecnicamente, taticamente ou psicologicamente, algo não funcionou nos confrontos contra os grandes e deve ser identificado e corrigido.

  • Marcação nas laterais

Apesar de um sistema defensivo ainda sólido, vejo a nossa marcação pelas laterais como o ponto mais vulnerável na proteção da nossa meta. Norberto e, principalmente, Giovanni são facilmente envolvidos em tramas ofensivas dos adversários. Cruzar bola na nossa área é tarefa fácil. Pra piorar, nossos dois laterais não compensam essa fragilidade com grande desempenho lá na frente.

  • Do meio pra frente

Aqui chegamos na parte do campo em que as coisas estão realmente bem ruins. Nos dois primeiros terços do campo, vamos bem. Mas, no último, a coisa fica feia. Pra começar, a bola não chega com qualidade vinda dos homens de trás. Quando chega, os homens de frente não a tratam com o carinho que merece. Não se vê qualidade de passe, deslocamentos inteligentes, tabelas rápidas e, principalmente, não há dribles e jogadas diferentes que busquem quebrar a solidez defensiva dos adversários. Pra piorar, as jogadas de bola parada também não funcionam. O ataque americano parece sempre acreditar que os gols sairão na base do “tanto bate até que fura”. Isso funcionou bem na Série B. Já na A, tenho enormes dúvidas.

E agora, José?

É chegada a hora do maior desafio do ano: o Brasileirão. Nossa linha do tempo recente nos mostra um desastre completo no rebaixamento de 2016, uma evolução muito rápida e consistente em 2017 e um início de 2018 com um tímida, muito tímida, evolução no contexto geral. Temos um elenco claramente mais qualificado que o de 2016 e , também, mais encorpado que o de 2017. Mas, um time que não conseguiu se acertar tão bem neste início de ano.

Para mim, é como se continuássemos no caminho certo, mas tendo desacelerado um pouco o processo de evolução nestes primeiros 3 meses de 2018. Nada que justifique desespero ou pessimismo. Mas, algo que deve servir de alerta e motivação para esta reta final de preparação para o Brasileirão de 2018.

Walisson Fernandes
twitter.com/FernandesWali


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Decadentes #129 – América 0x2 Atlético/FMF (Semifinal | Jogo 2 | Mineiro 2018)

#TambémVamosCom12, mas não foram suficientes para reverter o resultado da primeira partida. De cabeça quente, mas não fugiremos à responsabilidade de cornetar a partida. Adeus, Campeonato Mineiro 2018. Olá, Brasileirão!


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TIME TITULAR
Cláudio Sálvio [Corneta Americana: fb.com/cornetaamericana | twitter.com/claudio_salvio]
Henrique Pinheiro [Geral do Decacampeão: fb.com/Geral.America | twitter.com/geral_america]
Jairo Viana [twitter.com/jairovianajr] 
Sérgio Tavares [twitter.com/stsalviano]
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