Sua torcida feminina nunca é demais

Começo parabenizando as mulheres e principalmente, as mulheres americanas, por seu dia comemorado ontem. Elas, que são nossas mães, irmãs, filhas e companheiras já conquistaram muito e há sempre mais a conquistar. O lugar de uma mulher é onde ela quiser! Sempre foram e serão bem-vindas na torcida do Coelhão, pois em nossa história estiveram presentes e próximas. Foi a menina Alda Meira que sorteou, dentro do chapéu de Aureliano Lopes Magalhães, o nome América para aquele clube de meninos que se formava. Não poderia ser mais feliz. Escolheu justamente a única palavra que pode ser falada usando dois gêneros: O América e A América. Não me lembro de outro time que exalte sua torcida feminina no próprio hino. Somos força respeitada no futebol feminino. A primeira mulher a narrar um jogo de futebol profissional , Isabelly Morais, fez sua estreia em um América e ABC em 2017.

Ainda hoje, é bonito ver a presença feminina na nossa torcida, em quantidade e qualidade. De todas as idades, se espalham entre nosso pavilhão, trazendo a força carinhosa e a presença maternal, ainda que aguerrida, para a única torcida de Belo Horizonte que ainda merece a presença delas em seu meio, sem medo do abuso e da ignorância que caracterizam um meio tão excludente ao sexo feminino quanto o futebol.

Caldense

A vitória da quarta passada nos garantiu o segundo lugar nesta fase de grupos do campeonato mineiro 2018. Aylon fez grande partida, participando das jogadas e ainda marcando dois gols. No jogo passado, tentou surrupiar ao fnal do jogo o relógio de melhor jogador das mãos do repórter Thiago Reis dizendo que “naquele jogo não teria jeito, tinha que ser dele.” Não foi. Foi de Serginho, que também fez grande partida na ocasião. Mas o relógio era dele mesmo, só estava atrasado e chegou alguns dias depois na partida com a Caldense. O medo da torcida é que menino Aylon Maiden seja um novo Osman. Torço para que não e vejo nele uma gana em jogar bola que não via no Osman.

O primeiro gol veio de um passe com açúcar e com afeto de Serginho para Carlinhos na lateral esquerda, que cruzou para o cabeceio de Aylon. Vejo Carlinhos um degrau acima de Giovanni atualmente. Tem um passe melhor e quando necessário, cumpre plantão no meio campo. Serginho também tem correspondido e a cada jogo tem melhorado o entrosamento. Se não é ainda o camisa 10 mítico que procuramos, tem sido importante nas partidas do deserto de talento que é o campeonato mineiro. Destaque também para David, que vem mostrando este ano o que escondeu ano passado. Seguro como bolso de muquirana e jogando o simples, tem ajudado o meio de campo do América, inclusive fazendo as transições de bola.

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Foto:Mourão Panda(@photompanda)/América

Nova Lima é tudo menos novo

A melhor parte da vitória de quarta é que, conforme Enderson Moreira sinalizou, poderemos dar descanso ao elenco mais desgastado na última partida e colocar algumas peças que ainda não tiveram chance em campo. Claramente, os pendurados por cartão amarelo forçaram o terceiro para que cumpram suspensão e zerem a contagem. Estão suspensos para a partida do Alçapão Aylon, Luan e Messias. Rafael Moura ainda sente uma contusão e está fora para domingo, assim como Zé Ricardo.

O jogo não vale nada para nós e muito para o Vila. Então esperem um jogo aguerrido da parte deles e um jogo morno do nosso lado, inclusive pela grande quantidade de desfalques. Matheus Ferraz, contratado em janeiro e ainda sem nenhuma chance, provavelmente fará sua estreia no lugar de Messias e o time provavelmente  virá em 4-4-2 ao contrário do 4-3-3 usual. Pela lógica, Renan Oliveira também deverá voltar ao time, assim como Aderlan. Eu descansaria João Ricardo, que embora precise jogar para recuperar o ritmo, pode acabar sentindo algo na coxa problemática. Melhor poupá-lo.

O melhor América que vejo atualmente para as próximas fases é: João Ricardo; Norberto, Rafael Lima, Messias e Carlinhos; Zé Ricardo, Juninho e Serginho; Marquinhos , Rafael Moura e Aylon.

Mastigação de números

Analisando a tabela com apenas uma rodada pendente, podemos tirar algumas conclusões. Os azuizinhos e o Coelhão já tem primeiro e segundo lugar garantidos. Todo o resto é briga de foice no escuro. Certo é que Cruzeiro e América só se encontrariam em uma final. Também é quase impossível que encontremos a cachorrada nas quartas, pois independentemente dos resultados, ficarão entre terceiro e sexto. Sétimo apenas se a Patrocinense ganhasse do Cruzeiro e os caninos perdessem para a Tombense. Ainda assim haveria um diferença de 5 gols no saldo.

Para as semifinais, tudo dependerá dos resultados apurados. Supondo que os três da capital passem por seus respectivos jogos, jogaremos contra a cachorrada se nenhum time entre nós e eles passar para as semifinais. Em uma hipótese, digamos que os oito classificados foram na seguinte ordem:

  1. Cruzeiro
  2. América
  3. Tombense
  4. Boa
  5. Tupi
  6. Atlético
  7. Patrocinense
  8. URT.

Dessa forma, jogam Cruzeiro x URT em Belo Horizonte, América x Patrocinense em Belo Horizonte, Tombense x Atlético em Tombos e Boa x Tupi em Varginha. Supondo que os times da capital passem, qualquer ganhador de Boa x Tupi ficou melhor colocado no campeonato que os caninos. Sendo assim, a ordem relativa para as semifinais seria Cruzeiro, América, o ganhador de Boa x Tupi e Atlético e portanto, pelo regulamento, teríamos um Cruzeiro x Atlético nas semis.

Só há garantia de jogarmos contra a cachorrada nas semifinais se estes terminarem em terceiro e passarem pelas quartas. O que prefiro? Sinceramente não sei. Sempre que fomos campeões , derrotamos a duplinha. Além disso, as forças ocultas do futebol mineiro sempre agem em prol de uma final da duplinha, pois caso isso não aconteça, “o campeonato está em risco”, conforme dito por um boquirroto que narra os jogos do Coelhão na TV fechada. Somos resistência.

Vamos em frente que a conquista do campeonato está próxima e que isto não nos iluda no caminho maior que é a permanência na série A. Grande abraço!

Jairo Viana
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Foto de Capa: Mourão Panda(@photompanda)/América

Decadentes #125 – América 2×0 Caldense (Mineiro 2018)


Segunda colocação garantida na primeira fase do Campeonato, nos garantindo as parcas vantagens das fases finais, até uma eventual final contra o time azul.

CONVIDADAS: CARLA THEONILHA, ANNE ARAÚJO E GEÓRGIA BUENO


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Decadentes #124 – América 2×1 Democrata (Mineiro 2018)

Jogo sem muito brilho, mas o Coelhão voltou a vencer, criar e garantir seus 3 pontos em casa.


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América 2×1 Democrata: pareceu 1º jogo de temporada

América

Foto: Mourão Panda (@photompanda) / América

Os 17 pontos em nove rodadas no Campeonato Mineiro nos dão tranquilidade na tabela, faltando uma vitória contra a Caldense, em casa, na próxima quarta (19h30, viu?), para garantirmos o segundo lugar e a vantagem de atuar em casa nas quartas de final e dos dois resultados iguais nas semifinais, caso avancemos.

Porém, a tranquilidade na tabela não se repete dentro de campo.

O América não evoluiu do começo da temporada para cá. Ao contrário, andou para trás. Aquele clássico contra o Cruzeiro foi o ponto alto de 2018, pois mostramos bastante segurança defensiva contra um rival da Série A. Parecia questão de tempo, com a chegada de reforços, para melhorarmos o ataque. Não está sendo assim.

Os problemas do América

Enderson pode rodar o elenco e experimentar os jogadores, mas está fazendo isso errado.

É óbvio que isso precisa de uma base montada para, depois, ir introduzindo jogadores nas posições que não estão rendendo. Senão, a cada partida são novos jogadores, o time fica desentrosado como pareceu contra o Democrata, tendo dificuldades de dar toques de primeira, o que abriria a defesa retrancada do adversário.

É mais do que óbvio que Aylon é titular. Ele vai jogar mal às vezes, e aí será o momento de substituí-lo. O jogador do inimigo (Capixaba) só terá chance de render no segundo tempo, aprontando correria para cima de adversários mais cansados. Não dá para ser titular, nem precisa experimentar, neste caso.

Outra coisa óbvia é que Magrão não pode ser volante. Sua única função no time, inclusive nos tempos de Série B, era jogar aberto pela esquerda, na mesma função de Danilo Barcelos. Magrão não consegue marcar e, quando vai dar o bote, costuma fazer falta.

Assusta também a falta de habilidade de Juninho, que ainda por cima vai muito ao ataque, querendo dar bote na intermediária ofensiva. Onde já se viu um volante fazer isso quase todas as vezes? Depois ele não consegue voltar e deixa espaços que os zagueiros precisam cobrir, quebrando a marcação. Na Série A, uma atitude dessas é suicídio!

Foto: Mourão Panda (@photompanda)/América

Os dois volantes mais Serginho pareciam com medo de armar o jogo, recebendo passe dos zagueiros. Iam todos para a frente ficar escondidos atrás dos adversários, obrigando os zagueiros aos lançamentos malucos.

O que Enderson Moreira tem contra Christian? Sempre coloca todos os outros, menos ele. Justamente o jogador que pode fazer lançamentos mil vezes melhor do que os chutões pela linha de fundo de Messias. Renato Bruno também poderia receber chances, pois tem velocidade e pode infiltrar na área.

Outra coisa que chamou a atenção foi Giovanni. Por que ele passou a jogar no meio e simplesmente abandonou a lateral-esquerda? Quando jogou em sua posição, foi à linha de fundo e fez o cruzamento do primeiro gol do América. Será que ele não respeitou a ordem de Enderson Moreira ou o técnico é que o pediu para virar meia? Qualquer que tenha sido o motivo, está errado!

Para terminar, um jogador como Rafael Moura não pode perder um gol cara a cara com o goleiro, EM HIPÓTESE NENHUMA! Qualquer idiota sabe que não precisa de força num momento como aquele, apenas classe para deslocar o goleiro. Rafael Moura está devendo sim e precisa ser cobrado. Bill, nos bons momentos dele, era muito superior, mas muito mesmo!

Como o América pode melhorar

Qual sugestão dar a Enderson Moreira neste momento?

O que o técnico precisa fazer é acertar o meio-campo, que parece ser o grande problema do time. A começar pelos volantes, que não podem ser Magrão e Juninho. No lugar dele, eu daria uma chance a Christian, que pode até jogar ao lado de Juninho enquanto Zé Ricardo não volta para o lugar do segundo. Wesley precisa ser testado com Zé Ricardo por alguns jogos.

Deixando o sistema defensivo mais firme, aí será o momento de experimentar pontas e meio ofensivo. Marquinhos foi muito mal contra o Democrata, resta saber se ainda está desentrosado ou se se sente desanimado, o que não pode acontecer.

Hoje, o América precisa focar nas seguintes contratações: centroavante e camisa 10 para titulares, quem sabe um meia-atacante rápido e driblador, que consiga entrar na área com poder de finalização.

Vamos torcer para Marquinhos e Wesley se recuperarem no Coelhão. Mas, para isso, o resto do time precisa estar mais compactado e sabendo explorar as laterais, rodando a bola mais rapidamente. Fica a impressão de que não estão treinando fundamentos nem se entrosando nas atividades diárias.

O tempo é curto para conseguirmos tudo isso! AO TRABALHO!

Matheus Laboissière


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Zen-Americanismo

A sabedoria oriental diz que no século 4 antes de Cristo, viveu o mestre Chuang Tzu, também conhecido como Lao Tsé. Em um belo dia de sol, caminhou pelos campos e acabou tirando uma soneca digna de um sábio chinês embaixo de uma amoreira. Dormindo, sonhou que era uma borboleta voando por aqueles campos e se sentiu feliz e completo. No entanto, acordou de repente e se viu diante do seu maior problema filosófico: Seria ele um homem que sonhou que era uma borboleta ou uma borboleta que sonhava ser um homem?

Esse conto zen ilustra muito bem o atual dilema que temos como americanos: Somos um time de série B sonhando a série A ou um time de série A que teve pesadelos com a série B? A resposta a essa pergunta é crucial para os próximos anos do América. Torcer para o América é como ter um pai amoroso, mas alcoólatra: Sempre que ele nos apronta uma presepada, vem a raiva e a revolta. Mas quando os bons momentos acontecem, compensam todo o resto e nos fazem acreditar que a reabilitação de todos os problemas um dia acontecerá.

O que somos?

A primeira divisão, desde a fase de pontos corridos, tem aprontado surpresa aos ditos grandes. Corinthians, Vasco e a massa falida de Vespasiano andaram frequentando a segundona, esse território dominado eternamente pela sombra do nosso próprio sábio pernambucano. Portanto, todo time de série A pode eventualmente “sonhar” com a série B. O que os difere do Paraná, Ceará e outros? Quando caíram, voltaram pra a primeira divisão na primeira oportunidade.

Até as catracas do independência já dizem o clichê de que “somos grandes para a B e pequenos para a A”.  Temos todas as condições extracampo para nos considerarmos um time de série A que sonha com a B ocasionalmente. Boa saúde financeira, política favorável, Infraestrutura de qualidade e uma organização que, se não é perfeita, melhorou muito nos últimos anos. Estamos muito à frente de outros times chamados grandes nesses quesitos. O que nos falta é respeito. E respeito é algo que se consegue em campo, com boas campanhas.

Um reflexo dessa falta de respeito foram os “equívocos” da arbitragem, já esmiuçados desde domingo retrasado. A FMF não respeita o América. E não se enganem: A CBF também não. Assim como fomos o bode expiatório para levantar o fraco e combalido, seremos novamente se necessário para um Corinthians, um Flamengo, a duplinha ou até mesmo um Botafogo. E nesse sentido, representações, documentos e DVDs explicando como fomos prejudicados só valem de recibo. Em um país onde o bandeirinha acertou o lance conforme a FMF e que errada está a imagem do tira-teima, eventualmente descobriremos que foi o homem que mordeu o cachorro e não o contrário.

Domingo com preliminar

Domingo haverá uma situação inusitada na rua Pitangui. Temos uma preliminar ás 11 no nosso estádio e nosso jogo contra o Democrata ás 17. A boa prática e um pouco de bom senso sugeririam que um dos jogos fosse trocado para o sábado. Mas o jogo do Coelhão não poderia ser mudado, pois é o jogo da Globo. O jogo entre o lado podre e o lado fresco da lagoa não poderia ser no sábado pois os caninos jogaram na quinta. Reflexo de um calendário maluco em anos normais e semialeatório em anos de Copa do Mundo.

Até o último momento, acreditei que a Polícia Militar barraria a execução dos dois eventos com tão pouco espaçamento entre eles. Ao que parece, não veem problema que dois grandes times de BH mais os caninos frequentem as mesmas imediações. Torço para que realmente não haja problema, pois provavelmente encontraremos alguns remanescentes nos botecos da Pitangui. Na roça, os antigos costumam dar cachaça ao frango para “amaciar a carne e aliviar a morte do bichinho”. Caso encontrem algum frango bêbado, não perca seu bom humor. Estão só se preparando pra morte iminente do seu time nesse ano.

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Mourão Panda (@photompanda)/América

Ode ao Pardal

Aproveito para deixar um recado aqui ao Pardal, proprietário do Bar que leva seu nome e celebrante-mor das reuniões da Turma do Fundão. Se um dia o pessoal da renovada TV Coelho quiser fazer uma matéria sobre o diferencial da torcida americana, entrevistem o Pardal. Apenas em jogos do América, as portas do seu bar ficam abertas para que as pessoas lá dentro circulem. Para os outros jogos, o atendimento é feito apenas através do balcão para a rua. A Turma do Fundão, grupo de amigos americanos que fazem do Bar do Pardal seu templo e quartel-general, faz em seu passeio um churrasco de primeira, sem fins lucrativos, com todo o apoio logístico do proprietário. Em Minas, quem você deixa entrar em sua casa, em geral, são aqueles a quem você deixa entrar no coração. Portanto, peço ao Pardal que guarde aquela pinga salineira boa e a cerveja gelada para que os americanos de domingo se preparem pra vitória que virá.

Um grande abraço a todos!

Jairo Viana
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Decadentes #123 – Tombense 0x0 América (Mineiro 2018)

Empatezinho vagabundo no pior jogo do América no ano.


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Covardia ou fragilidade?

Faltando menos de dois meses para o início da Série A do Campeonato Brasileiro, uma coisa está tirando o sono do torcedor americano: sob o comando de Enderson Moreira, o time não consegue vencer e/ou fazer boas partidas contra os grandes clubes do futebol brasileiro, sobretudo nos embates contra o Cruzeiro e o Atlético/FMF. Somando-se os três últimos jogos contra o time de Vespasiano, por exemplo, o placar fica em 10 x 1 para os galináceos.

Foto: Mourão Panda (@photompanda)/América

Mas, por que esse desempenho é tão ruim contra os grandes justamente quando o clube passa por um bom momento em sua história? Estamos perdendo a nossa capacidade de ser a pedra no sapato da duplinha justamente em um ano de tanta expectativa? Aquele América que sempre nos encanta por ser a resistência contra as hegemonias do futebol brasileiro tirou folga?

No início deste mês, meus amigos Sérgio Tavares e Ramon Gregório fizeram um ótimo texto aqui no decadentes.com.br sobre os santos de casa que não fazem milagre. O estudo dos dois nos mostra que treinadores mineiros têm desempenho pior contra a duplinha, supostamente por respeitarem mais estes adversários. Os “forasteiros” possuem desempenho melhor, supostamente por não conhecerem tanto a rivalidade e enfrentarem sem medo. Porém, o ponto fora da curva em favor dos treinadores de fora é apenas um: Givanildo Oliveira, com um desempenho muito bom nos clássicos. Com isso, vou propor um contraponto aqui apenas entre duas figuras: Enderson Moreira e Givanildo.

Givanildo - Mourão Panda

Foto: Mourão Panda (@photompanda)/América

Givanildo enfrentou Atlético/FMF e Cruzeiro por 18 vezes. Foram 6 vitórias, 8 empates e 4 derrotas. Um aproveitamento de 48,1%. Já Enderson enfrentou a duplinha por 8 vezes. São 7 derrotas, um empate e nenhuma vitória. Um aproveitamento pífio de 4,16%. A justificativa para essa enorme diferença de aproveitamento seria apenas a postura da equipe nestas diferentes épocas? Uma postura mais ofensiva seria, necessariamente, indício de vitória? E, ao contrário, uma postura reativa é certeza de derrota? Não! Não mesmo!

A primeira mentira a ser combatida é a de que o Givanildo enfrentava a duplinha de peito aberto. Na verdade, o véio era sempre esperto ao analisar a força do seu time e a força do adversário. Muitas vezes vencia pelos méritos dessa análise, armando o time de forma a surpreender o adversário. Nunca esqueceremos a inusitada dobradinha de laterais esquerdos nas finais do Campeonato Mineiro de 2016, explorando a fragilidade defensiva do Marcos Rocha no time atleticano. Nestas e em outras partidas sob o comando do Giva, o que se via não era um time super ofensivo ou coisa parecida. Mas, um time que sabia da superioridade dos adversários e que tinha a humildade de buscar surpreender o oponente nos seus pontos fracos. Era lindo de se ver? Não sei. Era eficaz? Os números estão aí para provar.

A segunda mentira a ser combatida é a de que o time do Enderson Moreira sempre se acovarda em campo contra a duplinha. O terrível desempenho nestes jogos é muito preocupante, mas nem sempre acontece por covardia ou retranca. Neste domingo, enfrentamos o time de Vespasiano e, mais uma vez, saímos de campo com uma dolorosa derrota, por 3 x 0. O grande desempenho do ponta-direita atleticano, aquele de amarelo, foi decisivo na construção do placar. Mas, mesmo assim, não podemos deixar de destacar a péssima atuação do América na partida.

Foto: Mourão Panda (@photompanda)/América

Acontece que, mais uma vez, o problema passou longe de ser uma possível postura defensiva ou covarde. O América teve 49% de posse de bola na partida. Trocou mais passes que o Atlético (344 contra 330). Até os 30 minutos do 1º tempo, o América dominou as ações em campo, sem sofrer qualquer incômodo do adversário. As entrevistas dos dois treinadores após a partida comprovam que o América entrou com uma postura ofensiva e o Atlético, de fato, foi quem entrou no jogo primeiramente para se defender (a tal da “postura covarde”).

O grande problema é que ofensividade sem efetividade não adianta. Volume de jogo sem criatividade para oferecer perigo ao adversário é inútil. Dominar os 2 primeiros terços do campo sem saber o que fazer no último terço não assusta ninguém. E não assustou o jovem treinador atleticano que, na metade final do primeiro tempo, vendo que a “ofensividade” americana não levava perigo ao gol alvinegro, começou a gostar da partida. E o time de Vespasiano, com volume de jogo parecido ao nosso na partida, acabou com 12 finalizações, contra 6 nossas; 49 lançamentos, contra 25 nossos; e, o mais importante, com 3 bolas na nossa casinha. Venceu quem entrou com a postura mais covarde, mas que teve qualidade e poder de criação quando se lançou ao ataque.

Sérgio Tavares e eu entrevistamos Enderson Moreira no fim do ano passado. Prestes a confirmar o acesso, o treinador nos disse que a intenção para este ano (2018) era montar um time capaz de enfrentar os grandes jogos da Série A com a mesma postura da Série B de 2017: ofensividade, posse de bola, marcação alta e domínio das ações. Mas, para que isso dê certo, ainda precisamos de um salto enorme de qualidade, principalmente no setor ofensivo. Do contrário, corremos o risco de ser um pinscher da Série A: corajoso, mas frágil.

Walisson Fernandes
twitter.com/FernandesWali


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Decadentes #122 – América 0x3 Atlético (Mineiro 2018)


“Se gritar pega ladrão / Não fica um meu irmão” — Ary do Cavaco e Bebeto di São João


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